sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

soldadinho-do-araripe símbolo da preservação





Do vale do Cariri, no Ceará, região semiárida do Nordeste brasileiro, um soldadinho muito especial foi recrutado para se juntar a um batalhão em luta pela preservação da chapada do Araripe. Desconhecido da maioria da população brasileira, ele está na lista dos mais procurados por estrangeiros observadores de aves, gente disposta a viajar do outro lado do mundo até o sertão só para apreciar, por alguns minutos, essa ave de meros 15 centímetros, com sua ‘farda’ impecável, branca e preta, e seu ‘chapéu de gala’ vermelho.


O soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni) está entre as aves mais ameaçadas de extinção do Planeta, classificado na Lista Vermelha brasileira, desde 2003, na categoria ‘criticamente em perigo’. Com o mesmo status, desde 2004, a espécie figura na lista mundial elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e BirdLife International. É justamente por estar em situação tão crítica – e por ser tão apreciado por observadores – que esse pequeno ‘combatente’ acaba de virar símbolo de conservação.



Saiba mais em : http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,303249,Sentinela+do+sertao.aspx

Fica a Dica!!!



Rios americanos - Uma lei federal mantém intactos os belos rios selvagens dos Estados Unidos


Está é uma interessante matéria da Revista National Geographic de Dezembro/2011 que fala da preservação dos 200 rios em 39 estados e Porto Rico.

Bem interessante, Vale a pena conferir!

domingo, 4 de setembro de 2011

USP: pesquisa identifica mutação genética que causa doença rara.

Inchaços na pele, principalmente no rosto, órgãos genitais, tórax, mãos e pés, podem indicar uma doença rara, pouco conhecida e muito confundida com reações alérgicas a alimentos e medicamentos. Trata-se do angioedema hereditário. Uma pesquisa coordenada pela professora Luisa Karla de Paula Arruda, da Universidade de São Paulo (USP) identificou a mutação genética responsável pela doença.

A pesquisa estudou a doença em cinco gerações de uma família de Carmo do Rio Claro (MG). O estudo publicado na revista Allergy, da Academia Europeia de Alergia e Imunologia, avaliou 275 pessoas. "O objetivo foi determinar o tipo de mutação genética no inibidor da proteína C1 que causa a doença. Nele, observamos a ausência de um nucleotídeo do DNA. É uma mutação que não havia sido identificada em outras famílias", disse Paula à agência FAPESP.

Existem mais de 200 mutações genéticas responsáveis pelo angioedema com descrição na literatura científica. "Na família estudada foi detectada mutação no gene serping1. É como se uma única peça fosse capaz de alterar toda a estrutura do gene e, consequentemente, a proteína que ele codifica", disse.

A doença se manifesta por meio de inchaços, que são muitas vezes desencadeados por situações de estresse e chegam a durar entre 48 e 72 horas. "Nesse período, o paciente deve ser tratado de forma rigorosa. Caso contrário, ele pode morrer de asfixia, por conta do edema das vias aéreas", ressaltou Arruda.

Os primeiros sintomas surgem em torno dos 10 anos de idade, mas o diagnóstico pode levar cerca de uma década. "Grande parte dos médicos desconhece a doença devido à sua raridade", afirmou Arruda. Para identificar o angioedema, a pesquisadora conta que são feitas análises laboratoriais nas quais são determinadas a quantidade e a atividade enzimática do inibidor de C1, além da dosagem de C4 ¿ proteína cujo nível reduz quando há a mutação.

"A doença não tem cura, mas podemos ajudar no que chamamos de aconselhamento genético. Em um recém-nascido ¿ de uma família portadora do angioedema ¿ é possível realizar os exames já nos primeiros meses para dizer se a criança tem ou não a mutação", destacou.

domingo, 24 de julho de 2011

Grupo de cientistas de 27 países tenta evitar a extinção de um mamífero importante para o equilíbrio das florestas.


O maior mamífero nativo terrestre da América do Sul virou sinônimo de gente pouco inteligente. Uma injustiça. Dócil, exímia nadadora e mergulhadora, a anta é tão importante para o equilíbrio da mata que encantou esta engenheira florestal. Patricia Medici dedica a vida à conservação delas. É presidente de um grupo que reune profissionais de 27 países empenhados na proteção das quatro espécies mundiais.
A anta brasileira é considerada vulnerável em termos de ameaça de extinção. Corre perigo de desaparecer por causa do desmatamento, da fragmentação das florestas, da caça e dos atropelamentos. A equipe do Repórter Eco foi ao Pantanal da Nhecolândia, no Mato Grosso do Sul, para mostrar este importante estudo sobre antas realizado pela ong Ipê, o Instituto de Pesquisas Ecológicas.
A cerca de trezentos quilômetros de Campo Grande, na Fazenda Baía das Pedras, estão as armadilhas para capturar animais para o estudo. O sal e os frutos do Jatobá e do Baru funcionam como iscas. Mas desta vez quem caiu foi o Porco Monteiro.
Os pesquisadores rodam quilômetros para tentar capturar as antas nesta paisagem cheia de vida selvagem: Cervo do Pantanal, Raposas ou Lobinhos, Quatis, dezenas de pássaros, como o Colhereiro, esta enorme Sucuri, se movendo para entrar na água. Ela é a segunda maior serpente do mundo, só perde para a Píton, da Ásia. Chega a ter quatro metros de comprimento, mas não é venenosa. Ela se alimenta de peixes,aves e mamíferos.
À beira do poço onde as antas bebem água, é preciso checar a armadilha fotográfica. Uma anta andou por aqui. As fezes são coletadas para estudos da dieta e do DNA.
A anta é conhecida como jardineira da floresta porque faz muito pela biodiversidade. Se alimenta de frutos como este, da Palmeira Acuri e percorre longas distâncias. Quando defeca longe da planta mãe, dispersa sementes, promovendo o plantio de novas árvores. Ela come os brotos e galhos mais tenros de árvores como a Mamica de Cadela. Assim impede que determinadas espécies tomem conta das áreas de mata.
A Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira nasceu como um projeto para estudar o animal na Mata Atlântica, em 96, no Pontal do Paranapanema, no oeste do estado de São Paulo. Desde 2008 os estudos começaram a ser realizados também aqui no Pantanal, para ver como o bicho se comporta em outro ambiente natural. As pesquisas científicas são fundamentais para orientar as ações que vão resultar na conservação da espécie.
A coordenadora do trabalho, que é conhecida como Patrícia das Antas, se pergunta o que seria da floresta sem elas.
Entrevista com Patrícia Medici/engenheira florestal e coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira .
"É um fóssil vivo, um animal que tem um histórico de eras e tem essa questão do animal ter tanta influência sobre a biodiversidade e a estrutura florestal."
REPORTER ECO - MATÉRIA DO DIA 06/03/2011




quinta-feira, 30 de junho de 2011

Liliane, o pequeno notável




Ainda é possível apreciar os Agapornis Liliane (ou Lilianae), voando em
bandos, nas proximidades de rios africanos como o Zambezi, depois de uma manobra
acrobática, instantaneamente se tornam invisíveis ao pousarem nas árvores ciliares, mas
certos da sua alegre presença graças aos sons emitidos, após a euforia da chegada,
observando bem os arredores, mergulham para a margem e prudentemente se chegam à
água, depois de alguns goles, vem a festa do banho e as revoadas.Esta cena e tantas
outras maravilhosas se dá no Sul da Tanzânia, Noroeste de Moçambique, Sul de
Malawi, Sudeste da Zâmbia até Zimbabwe.
Claro que apreciar este espetáculo é um privilégio de poucos, são eles os
nativos e eventualmente intrépidos pesquisadores . No entanto é uma alegria para
muitos em toda terra saber, que essas graciosas e delicadas aves, estão presentes em seu
habitat, ainda que perdendo espaço
para a expansão da população
humana.
Essa ave tem como característica a delicadeza em suas formas, tendo os seus
membros bem menores em relação as outras espécies, como o bico, pés e demais, enfim
como um todo a sua principal identificação está no seu porte diminuto, sua dimensão
deve estar bem próximo dos 13 cm. Suas cores são intensas onde o verde do corpo se
contrasta maravilhosamente com um o tom laranja avermelhado, do babador , face e
cabeça até o início da nuca (denominado máscara).
No entanto essa belíssima ave, como Deus a criou, vem sofrendo um processo
de “ mistura “, perdendo assim suas características originais, o que chamamos de”
padrão selvagem” pois, muitos criadores as cruzaram com espécies diferentes. Este é
um problema sério nos agapornis conhecidos como de aro branco (auréola branca ao
redor dos olhos) sendo estes, Personatas, Fischeri, Nigrigenis e o Lilianes, os quais
permitiu-se cruzamentos entre eles. Inclusive há relatos que isto vem ocorrendo também
na natureza, em função da redução do habitat.
Os Roseicollis não tem esse problema porque os filhotes provenientes de
eventuais cruzamentos com outra espécie, originam filhotes praticamente estéreis
(híbridos conhecidos como” mulas”).
Cremos que esta seja a principal dificuldade na criação de agapornis de aro
branco, pois embora na maioria dos casos os acasalamentos desaconselháveis são
permitidos de maneira inconsciente .
Embora seja plenamente visível, quando uma ave tem “sangue” de outra
espécie, no entanto para essa identificação exige-se conhecimento técnico. Outros
criadores o fazem de maneira consciente não se importando e alguns casos até achando
que é mérito, como é o caso “persofischeri” (mistura de Personata com Fischeri). Essa
triste realidade pode ser vista em qualquer Pet Shop.
Em outros paises, EUA, Austrália e principalmente na Europa (Bélgica, Holanda,
Dinamarca, Alemanha), o “padrão selvagem”, é mantido na grande maioria dos
criadores, inclusive na mutações.
Com relação aos Lilianes no Brasil, infelizmente são raros as aves com
características originais, no entanto existem criadores, principalmente no sul do país,
que estão se aprofundando no trabalho de resgatar geneticamente esta espécie, e os
resultados tem sido animadores, já estão surgindo aves dentro do padrão original da
espécie. E indo mais além, desenvolvendo transmutações, existem trabalhos sérios em
andamento nos fatores escuros, jade, oliva e num futuro próximo poderemos apreciar
Lilianes, violetas, azul cobalto diluído, golden, silver e belíssimo arlequins. Tornando
o encanto de suas formas e características, sob outras cores e combinações, algo
fascinante.
Para se conhecer um bom exemplar desta bela ave, não é difícil basta parar e
com calma observar atentamente os detalhes de seus membros (literalmente dos pés,
unhas a cabeça), sua forma e a distribuição das cores, pois ela tem peculiaridades bem
visíveis, se atentarmos aos detalhes principalmente na região da face e cabeça pode-se
detectar se há “sangue” de outra espécie, descreveremos alguns aspectos mais evidentes,
onde rapidamente se pode ter um parecer.
Além do tamanho pequeno em relação a outras espécies, em torno de 13 cm,
devemos observar o bico, pois este necessariamente deverá ter duas cores, ou seja na
base (junto a testa) ele é bem mais claro (branco marfim) e todo o restante é vermelho ;.outro detalhe fácil de detectar é no olho, é o chamado “olho de cobra” , a qual é a íris
castanho escuro (no centro) contrastando com a esclerótica (ao redor) castanho claro. A
máscara deve ser um laranja avermelhado, que vai do babador até parte posterior da
cabeça (tomando toda a superfície plana da cabeça) sem infiltrações de penugens cinzas
principalmente nas imediações abaixo e laterais ao bico, seu houver indica “sangue” de Nigrigenis ou Personata; o pés e unhas devem ser claros um tom cinza róseo. Uma outra
evidencia está região do uropígio (parte posterior do dorso, no início da cauda) que
deverá ser da mesma cor do dorso da ave (homogêneo), se tiver a presença de tons
azulados, significa a mistura (com Fischeri e / ou Personata). Salientamos que se faltar
qualquer uma dessas descrições, embora tendo outras, constata-se que se trata de ave
com “mistura” genética, e a desqualifica como padrão original.
Portanto aos amantes das aves, temos aqui uma bela oportunidade de realização
dentro da ornitologia, a qual é buscar reaver as características naturais o “padrão
Selvagem” dos agapornis no Brasil, pois além do aspecto genético, sem dúvida
esteticamente é o mais belo e harmonioso. E as ferramentas para isto são “ a busca do
conhecimento e a perseverança”.
Sobretudo para o grupo de agapornis Lilianes, fica o bom desafio aos criadores
de dar continuidade não só a presença dessa belíssima espécie em nosso país, mas
também ao processo de melhoramento genético, buscando o padrão selvagem, pois hoje
na imensa maioria dos casos, apesar de serem chamados de Agapornis Liliane, na
verdade não o são. Mas com o desenvolvimento do interesse em conhecer melhor essa
ave busca-se o conhecimento, o qual é a base para escolha de boas matrizes e assim
promover os acasalamentos adequados, cremos que este é o caminho para voltarem a
serem os verdadeiros pequenos notáveis.
Joinville, maio de 2010
Wilson Silva Gomes
Presidente da FOC – Federação Ornitológica Catarinense.
Presidente da AJO – Associação Joinvilense de Ornitologia
Campeão Brasileiro do Grupo – Agapornis Liliane - 2010

Agapornis, quem são ?



A primeira impressão que temos é que aquela interessante e bela ave, da família do
pscitacídeos, lembrando um mini papagaio, tem um nome complicado, que não parece
nome de ave...Mas atrás do exótico nome tem um grande significado, um belo exemplo
para nós seres humanos.
A origem dessa palavra vem do grego, na verdade é a junção de duas palavras: Ágape,
que significa “amor” e Ornis, significando “pássaro”. Portanto, temos aí um belo
sentindo: Pássaro do Amor. E porque isto?
Devido ao seu estilo de vida, os agapornis são monogâmicos, ou seja se acasalam para a
vida toda, e não só isto durante os seus muitos anos de vida, (existem exemplares que
passam dos 10 anos) são constantemente carinhosos um com o outro, os casais sempre
estão juntos em tudo que fazem, ao comer, ao se alimentar, ao cuidar do filhotes, ao
dormir.
A sua origem é africana, e chegaram de maneira expressiva ao Brasil, na década de 50 e
60 através principalmente do porto de Santos. São aves bem resistentes, que podem
suportar longas viagem, e condições adversas de clima.
De fácil reprodução, quando cuidados adequadamente, embora não exigindo muitas
condições para isso. Põem de 3 a 5 ovos em média, os quais eclodem aos 23 dias
normalmente, e o periodo reprodutivo se dá o ano todo, embora exista um período de
descanso depois de várias posturas. Sua alimentação consiste basicamente em uma
mistura de sementes (girassol, alpiste, aveia, painço), encontrada já pronta nas lojas do
ramo, e indispensável uma boa farinhada, sendo aconselhável verduras bem lavadas
(livre de agrotóxico) por exemplo espinafre, almeirão, etc.. Assim como frutas também
são bem vindas, desde que acostumados a elas. A água é um fator bem importante pois
deve ser substituida diariamente, pois ao comer as semente vão até água, e assim
misturam-na ao alimento formando uma sopinha para os filhotes, ou para a fêmea. Esta
é mais uma característica afetiva entre o casal, onde normalmente o macho, alimenta
frequentemente a fêmea através do bico, ou seja muitas vezes não sabemos se é beijo ou
lanche....
Os agapornis são excelentes mães, cuidam bem dos filhotes e é incomum abandoná-los,
e se caso isto ocorrer é por fortes razões, como superaquecimento dos ninhos (ninhos
muito próximos ao teto quente no verão), falta de alimento ou água limpa, um grande
susto (fogos de artifício,gatos). Quando pequeninos, somente a mãe os aquece e trata ,
mas é o macho que trata da mãe, portanto o segredo de filhotes bem cuidados em
ninhadas grandes, 5 ou 6, está no pai ser bom tratador, a partir dos filhotes já
empenados o pai passa tratá-los, dando um tempo para mãe, que maridão ....
Em seguida a fêmea já se prepara para a próxima postura, e não é raro ver fêmeas
botando com filhotes no ninho, por esta razão é que as gaiolas destinadas a criar
agapornis, teêm dois suportes para alojar ninhos, pois os filhotes ainda imaturos embora
bem emplumados ficam no outro ninho, aos cuidados do paisão.
Estas aves não apresentam dimorfismo sexual, ou seja o macho e fêmea são muito
semelhantes, uma forma de detectar embora não muito precisa, é tocar os ossos cloacais,
normalmente os das fêmeas são mais abertos e em relação ao parceiro, outra forma é
aguardar o acasalamento, em se havendo a necessidade de saber, uma solução é através
de exames de DNA, e são simples enviando penas através de quites em papel, via
correio se obtem o resultado preciso em uma semana, a um custo em torno de quinze
reais. É possível, ainda que não seja comum acasalamentos do mesmo sexo, portanto se
depararmos com alegria de 11 ovos no ninho, nem precisa fazer exame de DNA, são
duas fêmeas. Os agapornis se reproduzem, bem em colônias, ou seja colocados em viveiros, os casais se formam e procuram os ninhos disponíveis, que deve ser 50 % mais que o número de
casais, se não é briga na certa ...É fundamental que ao se optar por este tipo de criação,
se evite juntar espécies diferentes num mesmo viveiro, pela seguinte razão: A facilidade
de reprodução tem um inconveniente, pois se não tomar os devidos cuidados, uma
espécie se mistura com a outra, originando assim autênticos vira latas. Além disso
determinados cruzamentos originam aves estéreis, é o caso da espécie Roseicolis
cruzada com qualquer outra, produzira filhotes híbridos estéreis, ou melhor cerca de
95 % estéreis. Esta característica genética nos Roseicolis, os protege de se misturarem com
outras espécies.
Já as demais mais comuns no Brasil, Personatus, Fischeri, Nigrigenis e Lilianes correm
este risco mistura, aliás a maioria delas tem . Portanto esta é uma importante razão, para
quem quer adquirir estas encantadoras aves com qualidade, o fazer através de criadores
idôneos, inclusive que anilhem suas aves, este detalhe indica uma melhor procedência,
embora não necessariamente.
A razão desta impureza se deu ao chegarem no nosso país, onde houveram
acasalamentos sem critério, uma grande mistura entre as espécies, provavelmente por
falta de conhecimento das pessoas, ou escasses de parceiros, etc.. O fato é que hoje em
dia, é muito comum a mistura genética da grande maioria dessas aves, que estão fora
dos criadouros idôneos. Embora olhos mais experientes e honestos, possam detectar
com facilidade se há impureza genética ou não, em função as características serem bem
marcantes, no entanto exigem conhecimento técnico, embora não sejam difíceis de
aprender é só se interessar, e buscar a chave de tudo na vida: A informação de fonte
segura.
Existem 9 espécies de agapornis, o mais comum é o Roseicolis, dada a sua facilidade
de reprodução maior que as demais. Podemos encontrar com freqüência os Personatus,
Fischeri, e menos comuns são os “Lilianes” os “Nigrigenis e “Taranta”. Já os agapornis
“Cana” são bem raros no Brasil, somente esta espécie é nativa fora do continente
africano, pois seu habitat é na ilha de Mandagascar, no oceano Índico, próxima a costa
africana. Existem ainda o “Pularia” com poucos exemplares, devido a dificuldade de
reprodução, e não existem mais do nosso pais, e finalmente o “Swindernianus” que
não se adapta fora do ambiente selvagem, e está em perigo de extinção. As demais
espécies, graças a ajuda do homem, estão espalhadas em grandes quantidades por todo o
planeta, muito bem adaptadas ao convívio humano.
Cada uma destas espécies possui características bem diferentes uma das outras, embora
para olhos menos experientes possam ser confundidos, mas ao observar detalhes bem
evidentes, como bico, olhos, as cores na cabeça, peito, nuca, testa são bem diferenciadas
e identificáveis cada espécie. Aliás um agapornis se identifica pela cabeça, observando
ela já temos condições de saber, qual a espécie e se é um pássaro puro, ou “guapeca”
Os melhores e maiores criadores do Brasil se concentram, nos estados do sul e sudeste
do país, onde no sul o destaque é para Santa Catarina, na região norte do estado.
Um grande atrativo nos agapornis, são as suas cores explêndidas, e muitas vezes
incrivelmente contrastantes, indo de um preto na cabeça ao vermelho do bico e amarelo
no pescoço,peito e nuca, chegando abruptamente no verde do dorso e abdômen. Do
vermelho-alaranjado ao amarelo, um destaque a parte são os tons azuis, chegando ao
violeta...Existem centenas de combinação de cores, sendo que acasalando corretamente
um casal, este pode dar origem a mais de 20 cores diferente nos seus filhotes.
E a grande satisfação é buscar conhecer essas cores, e com elas na cabeça, escolhermos
os casais e trazer estas cores a nosso planeta....Uma boa forma de buscar estes
conhecimentos é visitar, os criadores, e as exposições anuais. Essas pequenas aves, de temperamento ativo e alegre de extrema beleza, certamente
nos trazem contentamento e um pedacinho da natureza para dentro do nosso cotidiano,
com elas temos a oportunidade de praticar a preservação, unindo o útil ao agradável.

Wilson Silva Gomes
Joinville Criadouro
Joinville – SC
www.ajojoinville.com.br
(47) 9964-2742

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dando um rolé na net achei esse site de uma Instituição chamada Institudo Chico Mendes. Vale a pena conferir!
http://www.icmbio.gov.br/quem-somos/o-instituto


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Publicações recomendadas pelo Repórter Eco



Biodiversidade na Amazônia Brasileira


O livro reúne 27 artigos de conceituados pesquisadores das áreas de botânica, zoologia, ecologia, etnografia, antropologia, sociologia e economia; dezenas de fotos; um extenso banco de dados e mais de 100 mapas da Amazônia.

Autores: ISA (Instituto Socioambiental) IPAM (Instituto de PesquisaAmbiental da Amazônia) Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) CI (Conservation International) GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza).

Biodiversidade na Amazônia Brasileira
Avaliação e Identificação de Ações Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade na Amazônia Brasileira (2002). Realização do consórcio coordenador (Isa, Imazon, Ipam, CI, GTA e ISPN) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.
144 páginas
www.socioambiental.org.br